Distonia
- O que é Distonia?
Distonia é um tipo de distúrbio do movimento em que os músculos se contraem involuntariamente e fazem com que a região do corpo afetada assuma posturas anormais ou realize movimentos de torção.
Essa condição pode afetar apenas uma parte do corpo (e então os médicos a classificam como distonia focal, duas ou mais partes adjacentes do corpo (distonia segmentar) ou pode atingir todo o corpo (distonia generalizada). Alguns tipos de distonia começam na infância, outros na vida adulta e cada tipo possui características próprias, que exemplificamos em três casos para você na tabela abaixo:
Formas mais comuns da doença:
- Doutor, que exame preciso fazer para saber se tenho essa doença?
Não existe um exame para diagnosticar. Geralmente os médicos especialistas nessa área da Neurologia (Distúrbios do Movimento) fazem o diagnóstico a partir dos seus sinais neurológicos e sintomas e podem usar os exames apenas para descartar outras causas possíveis para o seu quadro. Por isso é tão importante realizar uma avaliação médica adequada com o profissional de sua confiança.
- Como tratar a doença?
Existem algumas formas de tratamento para melhorar a qualidade de vida do paciente e permitir que ele conviva, mas ainda não há uma cura para a doença. Podem ser usados medicamentos via oral, como levodopa; também é útil em alguns casos a injeção de toxina botulínica, que causa o relaxamento dos músculos excessivamente contraídos.
- Existe alguma cirurgia para tratar Distonia?
- Sim. Esta é a terceira modalidade de tratamento (além dos remédios via oral e das injeções de toxina botulínica). Apenas alguns pacientes são elegíveis para esse tipo de cirurgia. Ela é uma opção para aqueles casos que não melhoram com as outras alternativas citadas acima.
- A cirurgia consiste em localizar com precisão uma área específica no cérebro que é responsável pelos movimentos e, através de um pequeno orifício no crânio, implantar eletrodos nessa região. Os eletrodos fornecem um impulso elétrico e modulam a atividade neuronal, diminuindo as contrações involuntárias da distonia. O implante do eletrodo é guiado por imagem de ressonância magnética (MRI) e mapeamento neurofisiológico, para identificar a localização correta.
- Para saber mais se essa forma de tratamento é adequada para você, agende uma avaliação neurocirúrgica ou questione seu médico neurologista.